Na época passada, num Rio Ave-Belenenses, estávamos a jogar com um avançado, o Rambé, e o jogo estava 0-0. Na segunda parte, o treinador mandou toda a gente aquecer e meteu outro avançado, escolheu o Linz, para aí aos 70 e tal minutos. E eu, a uns minutos do fim, fui aquecer. Já perto do minuto 90 houve um livre a favor do Rio Ave. Eu estava a aquecer com o Kaká e o Gonçalo Brandão e o Kaká disse: “olha, este gajo bate muito bem livres”. Eu virei-me para eles e respondi: “se o gajo marcar golo, arranco já para o banco para entrar”.
E assim foi. O gajo marca o livre, mete-a nos cucos, eles a festejarem o golo e eu a correr para o banco. Cheguei lá e estava o treinador, que era o Marco Paulo, e o Luís Ferreira, na altura era treinador de guarda-redes e adjunto, e o Marco pôs-se a olhar para mim a pensar “mas o que é que este gajo está aqui a fazer?”. E disse-lhe: “isto é para arriscar tudo ou não?”. Ao que ele respondeu: “embora, embora! Vamos lá”. E entrei. Aquilo não deu em nada, mas forcei ali um bocado a entrada e tive mais uns minutos na I Liga.
Duas vezes campeão da III Divisão Nacional, ao serviço do Estrela de Vendas Novas e Juventude de Évora, venceu também a II Liga, já ao serviço do Belenenses, que representa há cinco épocas.
Sempre grande! Eu estarei sempre aqui a apoiar-te. Não precisas de provar nada, já mostraste o teu valor…