Carlos Xavier

Conto aqui um caso curioso de como um jogador tem a sorte ou não de fazer carreira no futebol. Estávamos no ano de 1980 quando subi a sénior e tinha-me estreado a meio da época com Radisic. No final dessa mesma época viria um novo treinador, chamado Malcolm Allison. Quando chega a Alvalade depara-se com uma lista de jovens jogadores que tinham subido nesse ano mas estavam

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Pedro Górgia

Durante o Euro 2000 a extinta Praça Sony, no Parque das Nações, transformou-se no Estádio das Nações. Um grande écran transmitiu grande parte dos jogos desse Europeu e, obviamente, todos os jogos da nossa Selecção. Bares e música compunham a festa que acontecia sempre, fosse qual fosse o resultado do jogo. Nesse Verão – e dois anos depois da Expo 98 – aquela zona da cidade foi local de

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João Vilela

Estive cinco meses no Irão, joguei no Tractor, e passei por algumas situações engraçadas. Por exemplo, tínhamos muitas dificuldades em fazer uma coisa simples como comprar comida. Pouca gente falava inglês, principalmente na nossa cidade, em Tabriz, e quando íamos ao talho fazia-me alguma confusão comer borrego, não estava muito habituado a comer cá. Depois não havia carne

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João Abreu

Doze de Abril de 2009, 21h00. Período conturbado da vida do Sporting (mais um). O mandato de Filipe Soares Franco encontra-se perto do seu final, mas está em causa um projecto de reestruturação financeira contestado pelo seu antecessor Dias da Cunha. Depois de vários dias de contactos, com avanços e recuos, ambos aceitam o desafio para um debate na SIC Notícias. Juntam-se à porta

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Antchouet

Tenho muitas histórias, mas há uma da qual o Abílio, que jogou comigo no Leixões, gosta muito. E é engraçada porque tem a ver com a diferença de culturas quando cheguei a Portugal. Em África não temos aquelas brincadeiras típicas dos portugueses. Um dia, até foi no aniversário de um jogador, puseram uma panela cheia de água em cima da porta. Eu estava atrasado, vinha a correr em grande

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Gonçalo Morais Leitão

Descendo de uma família de benfiquistas. Mas um dos meus irmãos, o mais sensato, salvou-me – Obrigado, João! – graças a uma eficaz lavagem cerebral verde e branca. A mesma que, anos mais tarde, fiz ao meu sobrinho que estava, perigosamente, a tornar-se adepto do FC Porto. Gastei uma fortuna em equipamentos e merchandising do Sporting. Mas valeu a pena. Hoje é um homem decente

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Manuel Curto

A minha aventura no Cazaquistão começa com a falta de pagamentos em Portugal, nomeadamente na Naval e depois no União de Leiria. Quando rescindi contrato no Leiria decidi arriscar e digo aventura porque é um país desconhecido e cujo nome assusta… Mas lá fui eu. Começo a pré-temporada com um estágio em Antalya, na Turquia. Dois meses a treinar, porque no Cazaquistão nessa época

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António Raminhos

Pode existir uma linha muito ténue entre a ingenuidade e a imbecilidade. E o melhor de tudo é quando as duas se encontram. Foi o que aconteceu naquela fatídica tarde de 1998. Com 18 anos, estava a estagiar no jornal A Capital, na secção de desporto, e tinha a primeira saída com um colega. O destino era o Estádio da Luz em ebulição. Contestação dos sócios, Vale e Azevedo a amealhar os primeiros

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Luís Vasco

Sou da Nazaré e além do clube da minha terra joguei depois no Caldas, até que apareceu o Famalicão, que estava na I Divisão, interessado em mim. E certo dia, lembro-me que foi num domingo, em Julho de 1991, peguei na mala e disseram-me para ir ter à loja do vice-presidente do Famalicão, para me apresentar e que depois ele dava-me a chave do apartamento onde ia ficar. Entrei na loja e estava lá

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Luís Aguilar

Há uns anos fui entrevistar o Fernando Mendes, estava ele a treinar o Desportivo do Montijo, ainda não era Olímpico do Montijo. Fui ter com ele para fazer uma entrevista pequena para sair no Record sobre essa fase, o desafio de ser treinador principal, e sentámo-nos numa mesa de uma esplanada no campo do Montijo, íamos começar a entrevista. Ali perto estavam três ou quatro miúdos a dar toques

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Nélson

O passo mais decisivo da minha carreira de futebolista é precisamente o início. Não como profissional, mas na formação, mais concretamente nos infantis, e engloba-me a mim e ao meu irmão Albertino. Somos oriundos de uma família pobre, nunca faltou o essencial, como a alimentação, roupa e calçado, mas não dava para muito mais. Fomos oito irmãos, só o meu pai é que trabalhava, por isso era tudo

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Luís Oliveira

Num dos mais curtos peladuchos de Gaia, um livre a meio do meio campo transforma-se facilmente num livre à entrada da área. Dali quem marcava era o Edgar. Mas devia estar castigado ou magoado ou então, mais provável, teria sucumbido aos muitos encantos que um sábado à noite pode trazer a um adolescente de 17/18 anos. Peguei na bola com vontade e foi tudo perfeito. Crestuma 0 – Arcozelo 1.

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Dani

Quando cheguei a Amesterdão, o Van Gaal disse-me que tinha de me habituar à forma de treinar e de jogar do Ajax. Ter outra atenção à posse, perder o mínimo possível a bola e fazer uma circulação com outra qualidade, com mais velocidade, e um ou dois toques, recepção orientada e depois passe. Respondi-lhe: “Vocês contrataram-me depois do que viram no Mundial do Qatar, pelas minhas jogadas

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João Moreira

Ora, sendo eu adepto fervoroso do Clube de Futebol União de Coimbra, agremiação desportiva fundada em 1919, seria normal que papasse todos os jogos em casa. Uma vez que os pretos (Académica-OAF) se abocanharam do Calhabé (hoje conhecido como Estádio Cidade de Coimbra) que é de todos, lá íamos jogando no Estádio Sérgio Conceição, na mui próxima vila de Taveiro, enquanto as obras

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Daúto Faquirá

A minha primeira vez na I Liga foi em 2006/07, pelo Estrela da Amadora. Para quem chega dos escalões secundários, carregado de sonhos, expectativas e uma ambição sem fim, o começo do campeonato não podia ter um impacto mais negativo. E depois do Sintrense, Odivelas, Barreirense e finalmente Estoril, sempre com sucessos acumulados, as minhas ilusões eram legitimamente

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Carla Matadinho

Em 2008 fui com uns amigos à Suíça para assistir a um jogo de Portugal, a contar para o Europeu. Éramos um grupo de quatro amigos, fui com a Cláudia, o João Pedro Silva e o Mário Mota. Fomos de carro até Madrid e daí apanhámos um voo para Basileia. E adorei ir ver o jogo! Pelo significado que tem acompanhar a Selecção numa grande competição, mas também pela cumplicidade com os

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Gaúcho

Passei uma situação engraçada no Estrela da Amadora. Estava para acabar contrato e tinha muitos clubes interessados em mim. Fomos para a pré-temporada em Castelo de Vide e o presidente José Maria Salvado estava a pressionar-me para renovar o contrato, que acabava no final dessa temporada que estava prestes a começar. Ou seja, ia entrar no meu último ano de contrato. E tinha muitos clubes

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Rui Pedro Tendinha

A minha história inclui o Alvim, que era como o Kramer, aquela personagem do Seinfeld, porque houve um período em que éramos vizinhos e entrava pela minha casa a toda a hora. E houve um dia em que de manhã me disse “olha, o Jardel vai lá jantar a tua casa.” Isto foi naquela fase em que ele ainda jogava, mas estava sem clube. Acho que foi antes de ir para o Beira-Mar. Ou foi imediatamente

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Constantino

Quando cheguei ao Levante estive oito ou nove jogos sem marcar um golo. Até já estava a equacionar abandonar o clube por não conseguir marcar. Tinha sido contratado para marcar golos, depois de ter feito tantos no Leça, mas lá não marcava. Até que temos um jogo numa sexta-feira à noite, ganhámos 1-0 ao Castellón, em que marquei o golo já a uns cinco minutos do fim. O meu primeiro golo, depois

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Rui Sinel de Cordes

Todos temos uma estória com Eusébio. A minha aconteceu há uns 10 anos. Estava num bar de strip em Benfica e a caminho do WC reparo numa mesa cheia de homens engravatados, raparigas semi-despidas e copos de whisky. No meio disto, estava Eusébio. Pensei que se contasse isto no dia seguinte no trabalho, ninguém iria acreditar. Então, aproximei-me, e pedi-lhe um autógrafo. “Peço

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