Sempre tive uma grande paixão por futebol e pelo FC Porto. Vou ao estádio ver sempre que posso e vibro com todas as vitórias, ao ponto de ter subido sozinho o Marquês de Pombal quando vencemos o último campeonato. No dia 6 de Novembro de 2010 estava hospedado em Espinho no mesmo hotel que a equipa. Fiquei na recepção à espera dos jogadores e lembro-me que nem fui jantar com os meus colegas da banda, para puder tentar de alguma forma ver algum jogador.
Com muita sorte não vi um, mas todos os jogadores a descerem para o jantar, fiquei a tremer durante duas horas mas consegui cumprimentar praticamente todos eles, e desejei boa sorte para o jogo do dia seguinte, que seria contra o Benfica. Lembro-me que mais tarde, ainda eu em êxtase com aquele momento que tinha vivido, vi o Helton no bar do hotel e fui lá para o saudar mais uma vez. Fui surpreendido por toda a sua simpatia e gentileza. Falámos um pouco de música, ele conhecia algumas coisas que eu ia fazendo e inclusive trocámos contactos para algum dia, quem sabe, fazermos algo juntos. Passado uns tempos recebi uma chamada do agente do Helton a convidar-me para ir ao concerto dele na Casa da Música.
Foi incrível, no dia seguinte ainda estava nas nuvens… o Porto venceu por 5-0.
É o homem por detrás da bateria de projectos como Orelha Negra, 5-30 ou Banda do Mar. Já não colabora com Buraka Som Sistema, mas vai compensar-nos com um disco a solo.
Foto: Vera Marmelo