Idalécio

Quem me conhece sabe bem o difícil que era arranjar chuteiras com o tamanho 47, sempre tive uma grande dificuldade. Ainda para mais naquela altura, final dos anos 80, início de 90, agora já se vão vendo de várias cores e tamanhos, mas quando comecei era complicado. Nos juniores, no Louletano, acabei por fazer alguns jogos de sapatilhas, uma vez que jogávamos num campo pelado, sem relva. Às

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Guilherme Cabral

Há uns meses fui ver o Benfica-Galatasaray com um colega meu. Nessa altura já não me convinha ir sozinho aos jogos, tinha de andar sempre acompanhado por estar a ser seguido no cardiologista devido a uns pequenos problemas de saúde. Também já tinha tomado um calmante e sempre que tomo essas porcarias não convém conduzir, como é óbvio. Então o Edhy levou o carro. Ele saiu

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Jorge Amaral

Numa viagem de comboio para Lisboa antes de um Sporting-FC Porto, antigamente fazíamos assim o caminho para baixo, estávamos quase a chegar e o senhor José Maria Pedroto chamou-me: “De certeza que amanhã vai haver um penalty e vai ser o Jordão a marcar. Tens de resistir a voar porque ele marca muito bem para qualquer um dos lados.”

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João de Brito

Desde cedo que tenho uma grande paixão pelo Sporting Clube Farense. Joguei basquetebol vários anos de leão ao peito, mas o leão da capital algarvia. Desde que me lembro de ser gente, já apoiava o Farense, ia sempre aos jogos em casa na era Paco Fortes, com o meu irmão pela mão do meu pai.

Nessa altura (meados dos anos 90) vibrávamos com os golos e as jogadas do Pitico e do Mané, dois

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Balakov

Quando vim para o Sporting Clube de Portugal, o empresário que fez o negócio com o Sousa Cintra, presidente da altura, foi o Lucídio Ribeiro. Eu estava numa equipa que foi nesse ano campeã da Bulgária, era jogador da Selecção Nacional e o Lucídio Ribeiro teve várias conversas connosco até que aceitámos ir fazer exames médicos ao Sporting. Fui comprado por um milhão e duzentos mil dólares;

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Luís Francisco

O Peloponeso é uma península, dizem as enciclopédias. Mas não é – é uma ilha. E eu posso confirmar, porque vi com os meus olhos a obra ciclópica que no final do século XIX cortou a direito pelo calcário ao longo de mais de seis quilómetros de istmo, transformando efectivamente esta massa de terra com mais de 15.000km2, o triplo do Algarve, numa ilha. São 6343 metros de extensão,

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Luís Pedro

Tive um jogo que vou guardar para toda a vida, o Oliveirense-Freamunde da época passada. O treinador era o mister Filó, que nos avisou que tradicionalmente era um campo difícil e eles tinham o Yero, um avançado bastante alto, que motivava o jogo directo para ele. Sou defesa central, mas nesse jogo o mister até me pôs no meio-campo para tentar ganhar o jogo mais à frente, propriamente ao Yero.

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Miguel Somsen

Antes de eu ser de qualquer clube, eu era do futebol. O futebol era o meu clube favorito, porque era um desporto mais evoluído que andebol, mais artístico que voleibol e mais espectacular que atletismo. E porque evidentemente todas as outras modalidades eram as adversárias do futebol durante as nossas aulas de educação física na escola e liceu desse tempo. Quando decidi que iria ser do Belenenses,

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Pedro Martins

No meu primeiro ano de sénior, estava no Feirense, tive como treinador o Henrique Nunes. Nesse Verão tinha feito muitos jogos de futsal, na altura chamava-se futebol de salão. Gostava muito de fazer aqueles jogos e fiz vários em Fornos, na minha aldeia. Num célebre treino há uma situação em que dou um toque de calcanhar e o Henrique Nunes ficou todo chateado. Pegou no apito, soprou de uma

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Hugo Gonçalves

Eram vozes que se começavam a ouvir à tarde e prosseguiam noite dentro. Lembro-me dessas vozes na primavera que já se aproximava do verão, trazendo consigo promessas de gloriosos jogos europeus e a chegada das férias grandes. Vozes que saíam das ranhuras dos aparelhos de TV gordos e pesados, só dois canais, nenhum controlo remoto, a família inteira suspensa do ecrã abaulado e presa

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Domingos Paciência

Há um momento da minha carreira, na transição de júnior para sénior, que acaba por ter muita influência no meu futuro como jogador. Vinha da formação de iniciados e juvenis e não tinha jogado muito e como júnior cheguei a andar a treinar como guarda-redes. Em virtude da falta de jogadores para essa posição pediram-me para ir para a baliza. Foi um período de desânimo e de algum

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Manuel Damásio

Em 1994, um dos piores anos da história do Benfica em termos financeiros, o Sporting levou dois jogadores por terem ordenados em atraso e um deles foi o Paulo Sousa. Já próximo do final dessa época, o Benfica ia com um ponto de avanço sobre o Sporting e foi a Alvalade. Ia ser um jogo importantíssimo e o campeonato ia ficar dependente desse resultado.
Chovia, numa noite em que o estádio estava completamente cheio, e eu tinha um processo no qual

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Vasco Faísca

Já tive várias vezes a oportunidade de escrever sobre episódios engraçados, peculiares ou até desagradáveis que foram acontecendo ao longo da minha carreira de jogador, por isso hoje, para fugir à regra, vou despir a veste de jogador e contar-vos algo dos tempos em que ainda não acumulava a profissão de futebolista com a “profissão” de adepto de futebol que sempre tive.
Esta é uma estória que

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António Magalhães

Acordo estremunhado num quarto de hotel em Donetz. Julgo ter dormido várias horas, tamanho era o cansaço de uma viagem que tinha começado na véspera depois de um Sporting-FC Porto em Alvalade. Tomo um duche e desço para o restaurante. Servem-me um bife. Estou cada vez mais confuso. Olho para o exterior, parece-me estar escuro. Já é hora de jantar? Decididamente, perdi a

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Duarte Gomes

Os árbitros não têm adeptos. É normal. Os protagonistas, os fazedores de magia, as verdadeiras estrelas do jogo são os jogadores e os clubes que em cada momento representam. É o seu talento, a sua imprevisibilidade, técnica e a sua força que devem ser premiados por adeptos sequiosos de bom futebol e vitórias. E bem. Mas houve um fim-de-semana em que eu, ainda árbitro, tive o meu momento

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Victor Espadinha

Em 1963 comecei a trabalhar como locutor, fazendo um programa aos domingos chamado “Domingo Alegre”. Tinha acabado de sair da tropa, uma tropa muito “acidentada” e eu era muito requisitado para fazer vários programas. Nas “Produções Golo”, do António Alves da Fonseca, trabalhava um dos maiores relatores desportivos que Portugal já teve: o Amadeu José de Freitas que tinha sido

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Iordanov

Uma das histórias mais engraçadas que me aconteceu foi quando o Sporting ganhou a Taça de Portugal, em 1995. Ganhámos 2-0 ao Marítimo e no final fui um dos escolhidos para ir ao controlo anti-doping. Fomos quatro, dois de cada equipa, directamente para uma sala com os médicos. Não tenho a certeza, mas acho que um dos jogadores que também foi sorteado foi o guarda-redes do Marítimo, o

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Paulo Almeida

2 de Outubro de 1994. Jogava-se a 6ª jornada, e o Benfica recebia em casa o FC Porto. Como acontecia em todos os clássicos (e também com a maioria dos jogos do campeonato), o meu pai levou-me ao antigo Estádio da Luz para vibrar com este jogo ao vivo. Um jogo que nunca mais irei esquecer pela promessa que fiz a mim mesmo quando terminou.

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José Carlos

Das histórias que mais me marcaram no futebol passaram-se com um treinador que tive no Portimonense, o Paulo Roberto, com quem vivi alguns episódios engraçados. Foi o treinador que a meio de uma discussão com o Cadorin lhe deu uma cadeirada. Só para que vejam a peça.
Tenho uma história que me marcou logo ao início. Quando o Benfica comprou o Pacheco e o Augusto

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Miguel Guedes

No dia da inauguração do Estádio do Dragão, no mítico dia 16 de Novembro de 2003, o FC Porto jogou com o Barcelona e ganhou por 2-0, com golos de Derlei e Hugo Almeida. Quando entrou um miúdo chamado Lionel Messi, a estrear-se nesse jogo com a camisola principal do Barcelona bem à minha frente, substituindo Fernando Navarro ao minuto 75, estava longe de pensar que presenciava outro

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