Futre

Estava com 18 ou 19 anos e, na altura, o Futebol Clube do Porto tinha de fazer uma digressão a Paris, íamos jogar futebol indoor. Aquilo eram dois ou três jogos e tinha de ir eu e o Gomes, porque o cachet era maior se fossemos.
Na véspera da ida jogámos com o Salgueiros, lá no Salgueiral. Muita porrada, deram-me cabo dos

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George Jardel

Fiz a minha formação no Vasco da Gama, desde os infantis até aos seniores, e quando cheguei a Portugal senti o impacto de ser irmão do Jardel. Ele já tinha um nome muito forte e comecei a ouvir aquelas coisas: “se calhar joga porque é irmão do Jardel.” Mas quem me conhecia sabia como é que eu era, o meu valor. O Ronaldinho quando começou tinha o mesmo com o Assis, depois com o tempo

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Salvador Sobral

Na final do Euro’2004, estava Portugal completamente louco por estar na final de um Euro, e milagrosamente, não sei como, o meu pai conseguiu bilhetes para irmos ver o jogo. Estádio da Luz completamente cheio, quando chegámos lá percebemos que os lugares eram separados. Tinha 15 anos, fiquei num sítio e o meu pai noutro. Tudo bem. O jogo foi uma desgraça, fiquei super triste.

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Nuno Madureira

Não abundam os registos, mas o auge da minha carreira de peladeiro aconteceu em meados da década de 90. Nesse tempo, eu integrava uma lendária ala esquerda da equipa do jornal «A Bola» que, se a memória não me falha – o que é uma forte possibilidade, admito – permaneceu invicta durante 29 partidas consecutivas. Tantas como a mágica Hungria de 1954, mas com um futebol muito mais

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Ricardo Chéu

Iniciei a minha carreira um pouco contra os meus pensamentos na altura. Era adjunto de um treinador que apreciava, e que aprecio, o seu trabalho, o Jorge Costa, e por factores externos acabei por ficar um pouco fora da posição que ocupava. Ainda avancei com um projecto com o Bruno Moura e iniciei a minha carreira muito prematuramente, aos 31 anos. Sentia-me preparado, pensava iniciar essa carreira

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Mundo Segundo

O futebol!!!
Esse desporto fantástico que me fez e faz sonhar e vibrar desde miúdo. A razão pela qual conservei fortes laços de amizade para a vida!
Ele é o meu canto sagrado onde choro, rio, liberto frustrações e partilho alegrias.

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Fernando Mendes

Quando estava no Benfica, ainda com o Eriksson como treinador, fomos até ao Canadá numa digressão de final de época. Ficámos lá uns 15 dias e tínhamos jogos agendados com o AC Milan, Marítimo, mais umas equipas. Nestas digressões, depois dos jogos podíamos sair à noite e fazer o que quiséssemos. Como não contava para o Totobola, tínhamos muita liberdade. Não a 100%,

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Manuel Cajuda

Posso contar uma história que só algumas pessoas vêem a bondade que tem, mas é verdadeira. Um dia, estava no meu gabinete, no Braga, e um jogador bateu à porta e pediu para falar comigo. Não vou dizer o nome dos jogadores por uma questão de ética e de respeito. Perguntei-lhe o que queria e ele respondeu-me:

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Miguel Sousa Tavares

O meu filho mais novo fez agora seis anos: está a entrar na idade em que deve começar a ser introduzido a alguns dos horríveis rituais machistas lusitanos. O futebol, por exemplo.
Um dia destes, pego nele pela calada e aí vamos nós para Santa Apolónia, apanhar o Inter-Cidades para o Porto, a caminho do Santuário das Antas, do ronco do Dragão e do perfume do Jardel – nome

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Pedro Abrunhosa

Creio que toda a gente que me conhece sabe que não sou um grande, nem grande nem pequeno, especialista em futebol. Sou tudo menos um treinador de bancada, não percebo nada de futebol. Nunca dei grande importância ao futebol, mas quando era miúdo jogava até razoavelmente bem. O meu pai esteve ligado à Académica de Coimbra, porque estudava lá, e tenho um certo afecto pela

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Fábio Paim

Nas vésperas do Euro’2004 fui chamado pelo Scolari para ir treinar com a Selecção. Tinha 16 anos, estava na formação do Sporting. Recebi a convocatória e não estava a acreditar. Tinha ido para aí uma vez à Selecção, mas ao escalão da minha idade. Com 16 anos, ir treinar com o plantel que ia estar no Europeu… Pensei que estavam a gozar comigo, mas fui. Já tinha sido feita a pré-convocatória para o

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Cláudia Lopes

Por que é que vou contar uma história da Selecção? Desde que comecei no desporto, em 1998, que a Selecção é aquilo que mais mexe comigo e que mais me faz vibrar. E mexeu comigo de uma forma muito particular no Campeonato da Europa de 2012 porque estamos habituados a ver uma grande massa de adeptos emigrantes, vimos isso em França, na Alemanha, na Suíça, na Holanda, mas na

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Bruno Paixão

Em 2001/02 fui nomeado quarto árbitro do Lucílio Baptista para uma pré-eliminatória da antiga Taça UEFA entre o Stade Rennes, de França, e o Aston Villa, de Inglaterra. Viajamos sempre na véspera do jogo, temos de estar lá antes porque no dia da competição, por volta das 10 da manhã, há uma reunião técnica na qual os árbitros têm de estar presentes com os delegados da UEFA, observador, etc.. Só

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José Fonte

Depois de ter jogado no V. Setúbal, que foi quando me estreei na I Liga pela mão do treinador Luís Norton de Matos, recebi algumas propostas. Estava em Liège para assinar pelo Standard, com o Michel Preud’homme e o Luciano D’Onofrio, já com o contrato à frente, quando recebi uma chamada do presidente Luís Filipe Vieira, que me perguntou:

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Carlos Vidal

De uma forma enraizada, a nossa cultura respira futebol e, como o ar é de todos, lá vamos inspirando o gosto pelo desporto até este nos ficar no sangue. O futebol sempre fez parte da minha vida, eu é que chumbei por faltas. No futebol, claro. A vida, essa, fui levando.
Sendo uma das religiões com mais fiéis praticantes, o futebol obriga-nos a guardar religiosamente

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Salvador Martinha

Quando tinha exactamente 18 anos, portanto há 50 anos, fui fazer testes de captações à A.D.O. – Associação Desportiva de Oeiras – e nesse ano fui o único jogador de fora a entrar. Pumba. O Messi da Quinta das Palmeiras. Ou seja, nessa época era o plantel da época passada e eu. Quando entrei perguntaram-me se eu já tinha jogado em alguma equipa antes. Pensei que de facto já tinha entrado no

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Nenê Bonilha

Uma história que recordo foi quando estava no Corinthians e vi o Ronaldo Fenómeno pela primeira vez. Foi nos primeiros dias após ter chegado ao clube. Era menino ainda, não conhecia muita gente, estava meio tímido e houve um jantar de confraternização no clube. Peguei nas minhas coisas, coloquei-as num canto e sentei-me num sofá com vergonha, não queria conversar com ninguém. De repente olho e

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Luís Mateus

Adoro estádios vazios. Os velhos, não os de agora, todos xpto. Demasiado bonitinhos. Arrumadinhos. Pintadinhos. Onde não falta uma cadeira. Parecem nunca ter perdido o cheiro e o Pintado de Fresco que o acompanha. Gosto mais dos velhos. Do betão enrugado, cru, ou comido por cores esbatidas, que perderam a consciência das próprias fronteiras e se misturam diabólicas para quem, como eu, já

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Zé Roberto

Uns dos momentos que vivi em Portugal foi quando iniciei os treinos na equipa do Sporting de Braga. Lembro-me bem, na altura era o mister Cajuda e o Rui Nascimento. Naquele treino estávamos fazendo aquecimento e comecei a ouvir o Rui Nascimento a dizer um nome constantemente “malta” e dizia “boa, malta”, “mais rápido, malta”, “excelente, malta”, e às vezes dava alguns puxões de orelhas

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Dário Guerreiro

Ali estava eu, trajado a rigor, a festejar com centenas de pessoas num estádio que já havia visto melhores dias. Mas aquele não era o estádio em que eu queria estar.
Era a bênção das pastas (ou queima das fitas), a cerimónia que todos os anos, em Maio, coroa com pompa e circunstância o percurso académico daqueles que findam as licenciaturas. Na Universidade

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